A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo salientou a parceria com a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Madalena na “preparação e a capacitação” da equipa de resgate, de forma a garantir "condições de maior segurança" para todos os que visitam a Montanha do Pico”, numa ação que considerou “inestimável”.
“Estamos perante a renovação de um protocolo que nos permite manter a constituição e preparação técnica e pedagógica de uma equipa de resgate capacitada para o desenvolvimento de ações de busca e socorro na Reserva Natural da Montanha do Pico, bem como para a gestão do sistema de rastreio de visitantes fora dos períodos de funcionamento da Casa da Montanha, referente ao ano de 2020”, frisou Marta Guerreiro.
A Secretária Regional falava na assinatura de um protocolo com aquela associação humanitária, que assegura “um apoio financeiro no valor de 35 mil euros”, ocasião em que foram entregues equipamentos uniformizados aos elementos da equipa de regaste, num "investimento de mais cerca de 10 mil euros", a par da disponibilização, a partir de abril, de uma viatura ligeira de nove lugares para o transporte da equipa de resgate.
A titular da pasta do Ambiente sublinhou “a importância da colaboração mantida com os Bombeiros Voluntários da Madalena, que têm, ao longo dos últimos anos, assegurado a existência de uma equipa capacitada para estes fins”.
Na ocasião, Marta Guerreiro referiu que, em 2019, “subiram à montanha mais de 20 mil pessoas, o que representa um crescimento de 13,5% em relação ao ano anterior”.
“Um aumento da procura que se tem verificado ao longo dos últimos anos, mas também com uma maior distribuição ao longo dos meses do ano, evidenciando-se uma quebra da sazonalidade desta atividade”, frisou, acrescentando que tal se deve ao trabalho levado a cabo “com o objetivo de melhorar as condições de acesso à montanha”.
Neste âmbito, Marta Guerreiro destacou “as obras de beneficiação das instalações da Casa da Montanha, nomeadamente a área de estacionamento de viaturas e a criação de uma zona de apoio na descida, separando os fluxos de início e conclusão da escalada, num investimento global superior a 600 mil euros, praticamente concluído”.
Por outro lado, referiu “o estabelecimento de limites diários de subidas e de pernoitas na cratera e o alargamento do período de funcionamento da Casa da Montanha, enquanto lugar que se tem revelado fundamental para as necessidades de registo e apoio à escalada e de atendimento adequado aos visitantes”.
“Este é um trabalho que não é estanque e está em permanente atualização”, pelo que, adiantou Marta Guerreiro, está a ser preparada "uma nova revisão do regulamento de acesso, adaptando-o às necessidades da atualidade, sempre em diálogo com os parceiros, em particular os Guias da Montanha e os membros do CRADS – Conselho Regional de Desenvolvimento Sustentável”.