Destaques
 
Alteração do Plano Regional da Água da Região Autónoma dos Açores
 Mais »
Plano de Gestão da Região Hidrográfica Açores 2022-2027
 Mais »
 
Últimos conteúdos
 
Discussão Pública do PGRIA 2022-2027
PGRIA 2022-2027
ABACO promove a qualidade e sustentabili...
RERA 2022
 

Ponta Delgada 29-06-2010

Estudo da Universidade Nova de Lisboa confirma a existência de toxinas de cianobactérias nas Lagoas do Fogo, Congro, São Brás, Canário, Empadadas, Sete Cidades e Furnas


Os resultados apresentados no Relatório Final do Estudo da Toxicidade Associada ao Desenvolvimentos de Cianobactérias nas Lagoas do Fogo, Congro, São Brás, Canário, Empadadas, Sete Cidades e Furnas, desenvolvido pela Universidade Nova de Lisboa em colaboração com a direcção regional do Ordenamento do Território e dos Recursos Hídricos, confirmam a existência de toxinas de cianobactérias em todas as lagoas monitorizadas.

Já era sobejamente conhecida a ocorrência de densidades elevadas de cianobactérias em algumas destas massas de água, mas em outras, como a lagoa do Fogo, nunca foi reportada a presença daqueles organismos em densidades características de “bloom”. Os resultados deste estudo vieram confirmar que mesmo na ausência de florescências destes organismos, basta a presença de cianobactérias pertencentes a géneros conhecidos como toxigénicos para que sejam encontradas toxinas nas massas de água.

As concentrações médias de coluna de água das microcistinas totais encontradas em todas as lagoas em 2009, com excepção das Lagoas das Empadadas foram significativamente mais elevadas no Inverno do que nos restantes períodos do ano, com a lagoa das Furnas a exibir um nível excepcionalmente elevado.

A monitorização das concentrações de microcistinas nas lagoas de São Miguel tem revelado uma elevada variabilidade no tempo e no espaço. Os resultados obtidos neste estudo não variam dos resultados obtidos em diversos lagos e reservatórios de todo o mundo. Com efeito, as concentrações de microcistinas podem variar até cinco ordens de grandeza, sendo estas variações atribuídas, na literatura a quatro  causas:

•   Densidade celular das cianobactérias produtoras de toxinas;
•   Metodologias de análise e expressão dos resultados;
•  Factores ambientais, como disponibilidade de nutrientes,  intensidade luminosa e temperatura;
•   Espécies de cianobactérias presentes e composição genotípica.

Desta forma é ainda difícil prever não só a ocorrência de “blooms”, mas também a sua intensidade e a toxicidade que lhes possa estar associada. Por este motivo reveste-se de maior importância o conhecimento de ocorrências desta natureza em ambientes aquáticos naturais.

Com este estudo pretendeu-se dar um contributo para um melhor conhecimento dos desenvolvimentos de cianobactérias nas principais lagoas naturais da ilha de São Miguel, no sentido de constituir um alerta que ajude a minimizar a sua ocorrência futura e/ou tomar medidas de protecção de saúde pública das populações que utilizam ou entrem em contacto com as suas águas.

Autor: DROTRH/DSRH

Numero de Visitantes
  3072568  
Pesquisa
 
 
Zonas
 

Açores
Corvo
Faial
Flores
Graciosa
Pico
Santa Maria
São Jorge
São Miguel
Terceira

 




 






 


 

HOMEPLANEAMENTOGESTÃOLICENCIAMENTOMONITORIZAÇÃOPROJETOSSISTEMAS DE INFORMAÇÃOLEGISLAÇÃOPUBLICAÇÕESCONTACTOS

©2004-2024 Presidência do Governo dos Açores
Todos os Direitos Reservados

Portal do Governo dos Açores
Governo Regional dos Açores  UE