A Secretária Regional da Solidariedade Social revelou hoje, na Horta, que o Governo dos Açores está a realizar investimentos com vista a “duplicar a capacidade" em centros de dia na ilha do Faial.
“Estamos já, em colaboração com a APADIF, a estudar a possibilidade de aumento da capacidade do Centro de Dia da Conceição, que, embora ainda numa fase inicial, nos permitirá um reforço adicional da capacidade nesta resposta social”, adiantou Andreia Cardoso, à margem de uma visita ao Centro de Dia da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Ilha do Faial.
A valência tem atualmente capacidade para 29 utentes.
Nesta deslocação ao Faial, Andreia Cardoso visitou também as obras do futuro Centro Comunitário do Divino Espírito Santo, na freguesia de Flamengos.
A Secretária Regional salientou que se trata de um investimento público superior a um milhão de euros, que permitirá a instalação de um Centro de Dia e de um Centro de Convívio com capacidade para 30 e 20 utentes, respetivamente, estando reservadas quatro vagas para o descanso do cuidador informal.
Estima-se que as novas valências entrem em funcionamento já no início de 2019.
Nesta área, está ainda em curso a obra do futuro Centro Intergeracional da Freguesia de Arrifes, na ilha de São Miguel, que contará com um Centro de Dia com capacidade para 30 utentes.
“Nesta legislatura já foram criadas 100 vagas em centro de dia, com a construção de respostas nas freguesias da Bretanha e da Maia, em São Miguel, e das Doze Ribeiras, na ilha Terceira”, salientou Andreia Cardoso.
A Secretária Regional da Solidariedade Social vai ainda reunir hoje com a Santa Casa da Misericórdia da Horta, com quem irá assinar um acordo de cooperação para o financiamento de portas corta-fogo, que serão colocadas no edifício sede da instituição e onde funciona o lar de idosos.
A instalação das novas portas representa um investimento de cerca de 20 mil euros e têm como objetivo melhorar as condições de segurança daquela infraestrutura.
“É importante que tenhamos consciência de que a qualidade da rede regional de equipamentos sociais não se garante apenas por via de grandes investimentos ou novas construções, mas pela adaptação e manutenção das infraestruturas existentes, tendo sempre como objetivo primeiro a melhoria dos serviços prestados, designadamente ao nível do conforto e segurança dos seus utentes”, afirmou Andreia Cardoso.