O estudo encomendado pelo Governo dos Açores sobre “Gravidez e Maternidade na Adolescência” propõe medidas para minimizar as consequências da parentalidade precoce em contexto escolar, profissional, comunitário, institucional e familiar.
As conclusões do trabalho, desenvolvido em cumprimento de uma resolução de 2007 do Parlamento açoriano, são apresentadas segunda-feira, às 10 horas, na Secretaria Regional da Saúde.
O estudo, elaborado por um grupo coordenado pela Professora Maria Cristina Canavarro da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, propõe, também, linhas de acção com potencial para prevenir a ocorrência de gravidez na adolescência.
A decisão da sua realização teve em conta números divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística /(INE ) que apontavam os Açores como região portuguesa onde a gravidez na adolescência tem maior incidência, sobretudo desde 1984.
O estudo abordou os domínios psicológico, social e relacional, educacional e socioeconómico, procurando identificar factores de vulnerabilidade de (in)adaptação destas jovens.
Além de visar uma melhor caracterização do fenómeno, a investigação tem por objectivo fundamentar propostas de intervenção adequadas.