O Secretário Regional da Agricultura e Florestas considerou hoje que é absolutamente essencial que os jovens agricultores açorianos apostem cada vez mais na formação contínua para poderem ter explorações mais eficientes, mais rentáveis, com menores custos de produção e estarem melhor preparados para vencer os desafios permanentes do setor.
“Um dos grandes desafios que temos na agricultura passa pela aposta, cada vez mais, na formação. Os agricultores que tiverem maiores e melhores conhecimentos técnicos estarão mais bem preparados para tornar as suas explorações mais eficientes e com menores custos de produção”, afirmou João Ponte, na sessão de entrega de diplomas a 15 jovens formandos do curso de bovinicultura de leite na ilha de São Miguel.
Para o governante açoriano, os jovens que receberam esta formação passam a dispor de uma “ferramenta essencial” para levarem a cabo uma carreira profissional na área da agricultura, gerindo de forma mais eficiente as suas explorações.
“Este é um momento importante e simbólico de entrega dos diplomas, um momento que marca o culminar de várias horas de formação, de aquisição de novos conhecimentos e segue-se agora a aplicação prática no terreno”, disse João Ponte, acrescentando que os Açores e o setor agrícola necessitam muito de jovens para haver uma renovação geracional e para dar sustentabilidade ao setor.
“O Governo dos Açores tem feito um esforço e vai continuar a fazê-lo no sentido de formar cada vez mais jovens agricultores, no sentido de atrair mais jovens para um setor que dá e que tem futuro”, frisou João Ponte, alegando que todo o investimento público feito nesta área é justificável, altamente reprodutivo e tem uma vertente estratégica.
João Ponte indicou que, no período de 2017 e 2018, serão investidos mais de 300 mil euros em ações de formação para agricultores, sobre várias temáticas, que vão abranger mais 4.200 formandos.
O Secretário Regional, que deixou uma palavra de agradecimento a todos os formadores, salientou que estes formandos que agora receberam os seus certificados de final de curso tiveram oportunidade de realizar uma visita de estudo à Irlanda, algo que “serviu, certamente, para alargar horizontes”.