“Este valor demonstra bem a importância que o setor agrícola tem para a ilha de São Jorge e implica todos - Governo, associações, cooperativas e agricultores - a continuar a trabalhar de forma articulada, para que seja possível aumentar a competitividade deste setor e, por esta via, o rendimento de todas as partes envolvidas na cadeira de valor”, sustentou João Ponte.
Por outro lado, o Secretário Regional destacou o “percurso positivo” que as cooperativas de São Jorge fizeram nos últimos anos, concluindo que “a estratégia adotada pelo Governo dos Açores teve sucesso e permitiu reestruturar a produção de queijo em São Jorge”.
“As cooperativas foram reestruturadas financeiramente. As queijarias foram modernizadas, melhorando as condições higio-sanitárias”, frisou o governante, acrescentando que este “não é um projeto concluído, mas já é um projeto bem conseguido”.
João Ponte salientou que a ilha de São Jorge produz queijo de “excelência, com tradição, história e qualidade reconhecida, que consegue fidelizar os consumidores”, contudo defendeu que “é preciso continuar a trabalhar para reforçar a presença em canais de distribuição, aumentar a sua notoriedade, apostar em ações diretas com o consumidor e em parceiros estratégicos, tendo em vista consolidar o mercado nacional e crescer no plano internacional”.
O Secretário Regional afirmou que este é um desafio que está do lado da indústria, mas assegurou que o Governo dos Açores está disponível para ajudar, como aconteceu recentemente com o apoio dado à Uniqueijo para a realização de uma campanha promocional, de âmbito nacional, do queijo de São Jorge.
Ao nível da fileira da carne, João Ponte anunciou que em 2019 serão desencadeados procedimentos com vista à realização do projeto de requalificação do Matadouro de São Jorge, a executar no próximo Quadro Comunitário de Apoio, ou seja, depois de 2020.
“O Matadouro de São Jorge é uma infraestrutura cada vez mais importante para o setor agrícola. Em dois anos passamos de 2.277 para 3.960 abates, sendo que no último ano 70% dos abates foram para exportação”, frisou João Ponte.