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Critério D10C1 da DQEM


A avaliação da presença de lixo macroscópico na orla costeira, camada superficial da coluna de água e fundos marinhos, baseou-se nos resultados do projeto AZORLIT (Establishing a baseline on Marine Litter in the Azores) [1] , entre 2015-2016, que teve continuação através do projeto LIXAZ (Impacts of Marine Litter in the Azores)2, durante o período 2016-2019. Estes projetos foram implementados na região pela equipa de trabalho do Doutor Christopher Pham, no centro de investigação IMAR/OKEANOS, da Universidade dos Açores.

Os dados referentes ao macrolixo na camada superficial da coluna de água e fundos marinhos, foram obtidos em parceria com o Programa de Observação das Pescas dos Açores (POPA)[2], ao projeto INDICIT (Implementation Of Indicators Of Marine Litter On Sea Turtles And Biota In Regional Sea Conventions And Marine Strategy Framework Directive Areas), e ao trabalho efetuado pela Fundação Rebikoff-Nigeller[3], na recolha de imagens do fundo marinho no canal Faial-Pico, respetivamente.

Orla costeira

Foram selecionadas 6 praias para a monitorização do macrolixo: São Lourenço (ilha de Santa Maria), Calhau da Areia (ilha de São Miguel), Pedreira (ilha de São Miguel), Almoxarife (ilha do Faial), Praia do Norte (ilha do Faial) e Praia da Areia (ilha do Corvo). A monitorização de macrolixo nas praias selecionadas recorre à metodologia definida pela Convenção OSPAR[4], que consiste num senso visual da praia com 100 metros de extensão e com a periodicidade de 4 vezes por ano. Os dados reportados foram recolhidos durante o período 206-2018, e foi avaliada a abundância de itens de lixo (nº itens/100m), distribuídos por 8 categorias para a tipologia de lixo marinho encontrado, nomeadamente: plástico, tecido, vidro/cerâmica, metal, papel, borracha, madeira, outro (MM, SRMCT e SRAAC, 2020).

Dentro das tipologias estabelecidas, constatou-se que o plástico foi o item que ocorreu com mais frequência, apresentando uma mediana total para todas as praias de 81 itens por 100 metros de praia.

Com apenas 3 anos de dados e tendo em conta as diferentes características das praias na acumulação de lixo, não foi possível avaliar as tendências, mesmo tendo se verificado uma diminuição da abundância de lixo nesse período.

Coluna de água

O método de avaliação do macrolixo flutuante consistiu na realização de transectos visuais, num total de 2228 em todo o arquipélago, entre 2015 e 2018, e a abundância de itens de lixo (nº itens/Km2) foi avaliada por ano e agrupada por categorias: plástico, vidro/cerâmica, metal, papel, madeira, outro (MM, SRMCT e SRAAC, 2020). Novamente, a predominância do plástico foi evidente nos resultados reportados.

No que diz respeito à distribuição espacial do lixo marinho, foi possível verificar uma maior concentração junto às ilhas do triângulo, o que poderá ser explicado por possuírem zonas de maior tráfego ou fluxo de correntes. A densidade de itens por 10 Km2 foi bastante baixa e na maioria das áreas avaliadas não foram observados itens de lixo.

Fundos marinhos

A avaliação da composição, quantidade e a distribuição espacial do lixo marinho nos fundos foi realizada através da recolha de dados de 6 plataformas visuais (ROV SP, ROV luso) utilizadas em 170 mergulhos, no banco Condor, canal Faial-Pico, Mont’Ana e Cabeço do Luís, durante o período 2008-2018. Foram considerados todos os resíduos com tamanho superior a 5 cm e os mergulhos foram subdivididos em transectos lineares de 100 m, resultando em 1950 unidades de amostragem que corresponderam a uma distância total de 196 Km no fundo (MM, SRMCT e SRAAC, 2020).

A distribuição espacial de lixo revelou a presença de itens de lixo na grande maioria dos transetos (MM, SRMCT e SRAAC, 2020). Estes itens foram divididos em categorias (plásticos, tecido, vidro/cerâmica, metal, papel/cartão, borracha, outro), sendo que o plástico foi o material registado com maior predominância apresentando uma média de 661 itens por Km2, representado na sua maioria por artes de pesca.



[1] Ficha 2 do PALMA.

[2] Ficha 6 do PALMA.

[3] Ficha 5 do PALMA.

[4] Ficha 3 do PALMA.


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