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Carta de Ocupação do Solo da Região Autónoma dos Açores


Cruz, J.V., Pereira, R., Moreira, A. (2007) - Carta de Ocupação do Solo da Região Autónoma dos Açores. Ed. Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, Direcção Regional do Ordenamento do Território e dos Recursos Hídricos,56p.

Execução: GEOMETRAL, Técnicas de Medição e Informática, S.A.


Resumo

A Carta de Ocupação do Solo dos Açores (COSAçores) foi elaborada pela Direcção Regional do Ordenamento do Território e dos Recursos Hídricos, através do projecto “Sinergia e Cooperação na Gestão do Solo da Região Macaronésia” (SUEMAC), no âmbito do programa comunitário INTERREG III-B Açores-Madeira-Canárias, atenta a necessidade de informação actualizada acerca da ocupação do solo da Região.

Para a elaboração da COSAçores foram utilizadas imagens do satélite LANDSAT 7, tendo sido definida, posteriormente, nomenclatura baseada em nove categorias de ocupação do solo: áreas urbanas; áreas industriais; áreas agrícolas; pastagens; áreas florestais; áreas de vegetação natural; incultos; áreas descobertas; e lagoas.

A metodologia adoptada baseou-se na classificação automática das imagens de satélite, que constituiu na categorização de todos os pixels das imagens de acordo com as classes de espaço previamente definidas, tendo-se procedido à verificação da cartografia obtida através de informação auxiliar, seguida da sua correcção e validação.

Salienta-se que a precisão geral obtida para a sua cobertura foi estimada em 80%. Os resultados obtidos assentaram numa análise efectuada ilha a ilha com base nas percentagens de ocupação do solo obtidas.

Segundo este projecto, podemos afirmar que a ocupação do solo da Região Autónoma dos Açores apresenta padrões semelhantes em todas as ilhas do arquipélago, sendo notória a forte presença de áreas agrícolas e de pastagem próximas das zonas costeiras, mas também no interior das ilhas, que por sua vez são ocupadas, essencialmente, por floresta e vegetação natural.

Constata-se, ainda, que mais de metade do território regional é ocupado por um uso agrícola e por pastagem, apresentando valores de cerca de 56%. Por outro lado, a floresta e a vegetação natural ocupam cerca de 35% do território, com 22% e 13%, respectivamente.

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