No passado dia 22 de Abril arrojou ainda vivo, mas bastante debilitado, um golfinho comum (Delphinus delphis) na Praia das Milícias, S. Miguel. O animal acabou por não sobreviver. Os Vigilantes da Natureza, a Polícia Marítima e a Universidade dos Açores estiveram no local e foram recolhidas as biometrias do animal, medindo aproximadamente 200 cm. Os Vigilantes da Natureza encarregaram-se da remoção da carcaça.
Na ilha do Faial, no dia 01 de Maio, a Direção Regional dos Assuntos do Mar (DRAM) foi contactada pelo OMA, na sequência do arrojamento de um golfinho comum na Baía de Entre Montes. Este animal media cerca de 190 cm de comprimento e encontrava-se já em avançado estado de decomposição. Estiveram no local a Universidade dos Açores, a Polícia Marítima, a GNR (SEPNA), um responsável pelo centro operacional da RACA no Faial (PNI) e técnicos da SRAM, a que se responsabilizaram pela remoção da carcaça, tendo sido posteriormente enterrada.
No dia 04 de Maio de Maio ocorreu outro arrojamento de um golfinho comum no Cais da Barra, ilha da Graciosa. Este animal media 140 cm de comprimento, encontrava-se já em decomposição e apresentava lesões, aparentemente provocadas pelo arrojamento. O Centro operacional da RACA dirigiu-se ao local. O animal foi removido e enterrado.
Em todos estes três casos a RACA foi acionada e cumpriram-se os procedimentos necessários para a manutenção da segurança e saúde públicas.
O golfinho comum é uma das espécies de cetáceos dos Açores e podem ser vistos durante todo o ano. São também a espécie mais comum nos arrojamentos da região, seguida da tartaruga Caretta caretta. A Rede de Arrojamento de Cetáceos dos Açores continua assim o seu trabalho para dar um correto encaminhamento aos arrojamentos que ocorrem na região.