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Critério D10C3 da DQEM


O impacto do lixo ingerido pela biota, foi avaliado através da recolha de dados na tartaruga-comum (Caretta caretta) e no cagarro (Calonectris bolearis), respetivamente, através do projeto INDICIT e através da recolha dos conteúdos estomacais das aves mortas recolhidas durante a campanha SOS Cagarro desde 2015 (este trabalho teve inicio com o projeto AZORLIT).

Tartarugas

Nas tartarugas, de forma a reportar a melhor informação disponível, foram utilizados dados sobre a análise de órgãos do trato digestivo de 13 indivíduos arrojados mortos entre 2011 2018 (MM, SRMCT e SRAAC, 2020). Com recurso ao protocolo desenvolvido pelo projeto INDICIT, foram encontrados itens de lixo em todas as 13 tartarugas amostradas, com valores médios para macrolixo de 0,691g de lixo por indivíduo e para microlixo de 0,026g por indivíduo (MM, SRMCT e SRAAC, 2020). Todos os itens recolhidos eram plásticos, identificados na sua maioria por plásticos de uso comum, seguidos por plásticos relacionados com atividades de pesca e plásticos industriais (MM, SRMCT e SRAAC, 2020; Pham et al., 2017). Verificou-se uma elevada ingestão de lixo por parte desta espécie, mas não foi possível considerar o lixo ingerido como causa direta de morte.

Devido à regular ocorrência desta espécie nos Açores, esta é considerada como uma boa candidata a bioindicador para a monitorização do lixo marinho no Atlântico, tal como foi proposto pelo TG-ML para o mar do Mediterrâneo (JRC, 2013), que adotou o limiar para a ingestão de lixo marinho proposto pelo projeto INDICIT, que indica que “deverá existir menos de 45% de tartarugas com mais de 0,13 g de lixo ingerido” (Darmon G., 2019).

Cagarros

Através da campanha SOS Cagarro[1], dinamizada anualmente na RAA, e no âmbito dos projetos AZORLIT e LIXAZ, têm sido recolhidos dados sobre a ingestão de lixo em cagarros juvenis recolhidos já sem vida, durante a temporada em que abandonam os ninhos (outubro a novembro). Entre 2015 e 2017, foram analisados 399 sistemas digestivos para verificar a presença de partículas de lixo com tamanho maior que 1 mm, tendo sido encontrados itens em 93% dos cagarros amostrados, com valores médios de 0,008g de macrolixo e 0,023g de microlixo por indivíduo (MM, SRMCT e SRAAC, 2020).

Esta espécie foi indicada por Portugal, para a sub-região V “Wider Atlantic” da OSPAR (Açores), como um potencial bioindicador para o lixo marinho, junto do ICG-ML da OSPAR, em novembro de 2020, que foi acatada com interesse pela Comissão.



[1] Coordenada pela DRAM, com o apoio dos Parques Naturais de Ilha.


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