A Diretora Regional do Emprego e Qualificação Profissional salientou, em Ponta Delgada, que os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) hoje publicados confirmam que os Açores estão no "caminho certo”, defendendo que as medidas de apoio à contratação e à estabilidade laboral “devem ter continuidade”, visando a progressiva redução do desemprego e criação de ainda mais e melhor emprego na Região.
De acordo com os dados revelados pelo IEFP, verificou-se, em setembro, uma descida de 9% do desemprego na Região, face ao mesmo mês de 2018, mantendo uma trajetória de redução consistente, sendo demonstrativa, segundo Paula Andrade, que os Açores estão no “caminho certo”.
“Segundo estes dados, os Açores registaram, em setembro, 7.029 desempregados à procura de primeiro e novo emprego, o que corresponde a menos 693 desempregados, relativamente ao mesmo mês do ano anterior”, afirmou a Diretora Regional, que falava no final de uma visita ao Grupo Ilha Verde.
Durante o mês de setembro, o rácio de colocação, ou seja, resposta dos serviços da Direção Regional do Emprego a ofertas de trabalho solicitadas pelas empresas açorianas, foi de 87%.
"A estratégia de combate ao desemprego e de criação de emprego conta com um plano sólido de medidas que têm resultado, como provam, mais uma vez, os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional hoje conhecidos", frisou a Diretora Regional, acrescentando, nesse sentido, que as medidas disponibilizadas pelo Governo dos Açores “devem ter continuidade”.
Segundo Paula Andrade, o Governo Regional vai continuar centrado na promoção da empregabilidade dos Açorianos “como fator gerador de crescimento económico, contribuindo para o aumento da produtividade das empresas regionais, garantindo, assim também, coesão social”.
“As medidas ativas de emprego têm por missão promover a empregabilidade, melhorar a equidade no mercado de trabalho, através de iniciativas específicas para desempregados de difícil empregabilidade, incentivar a mobilidade profissional e territorial, a qualidade do emprego e reduzir a pobreza e o risco de exclusão social”, salientou.
A concretização destas medidas, acrescentou Paula Andrade, devem resultar "num contributo claro para a subida do nível de vida dos Açorianos, por via do aumento direto do seu rendimento".