O secretário regional da Economia classificou o arranque, hoje, do programa “Nunca é tarde para descobrir os Açores - 60 +”, destinado a apoiar viagens de idosos entre as ilhas, como um momento histórico da concretização de uma ideia lançada pelo presidente do Governo açoriano.
Para Duarte Ponte, o grupo que, hoje, partindo de várias ilhas e convergindo para o Faial deu início ao programa “vai, certamente, passar por uma semana inesquecível, onde as emoções e sentimentos irão perdurar para o resto das suas vidas”.
“Com este programa e estas visitas estamos, por uma lado a fazer justiça social e por outro, dando a conhecer a realidade açoriana, que é constituída por várias ilhas, muitas vezes, desconhecidas de muitos açorianos, mostrando os problemas e dificuldades, mas, também, as suas vantagens e potencialidades”, declarou o governante no Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada.
Além de sublinhar o “efeito positivo de dar a conhecer os Açores aos Açorianos”, lembrou que “os Açores são constituídos por nove ilhas, sendo natural que se pense que a ilha onde vivemos é a nossa ilha, é a melhor do mundo, mas, não podemos esquecer que há outras, mesmo aqui ao lado, que devem ser conhecidas e que, para muita gente, por variadíssimas razões, ainda não houve a oportunidade de concretizar esse sonho”.
“O programa que hoje começa é extremamente enriquecedor e é possível, não só pela iniciativa do governo dos Açores, que financia toda esta operação”, considerou Duarte Ponte, expressando reconhecimento a outras entidades como “o INATEL, que forneceu toda a logística e toda a sua experiência na organização de viagens com grupos de pessoas com mais de 60 anos, a SATA e grupos hoteleiros”, que entraram no projecto.
O secretário da Economia precisou, ainda, que a “ organização destas viagens é do INATEL que, para além de toda a logística e de todos os cuidados que elas requerem, incluindo os apoios de saúde, se forem necessários, montou um programa de animação cultural e recreativo, sem esquecer os passeios”.
Questionado sobre o facto da ilha do Corvo estar fora deste programa, Duarte Ponte reconhece que “o Corvo infelizmente é a única ilha que não será visitada no âmbito deste programa”, uma vez que “ainda não tem dimensão para receber estas viagens de grupo, não porque a residencial local não tenha qualidade, mas porque, para já, não é possível montar um programa de animação recreativa e cultural que este tipo de viagens requer”.
Devido aos mesmos problemas, na ilha Graciosa, que “só vamos iniciar estas viagens a partir de Outubro, quando o hotel estiver concluído”.