Apresentação do livro “Uma Varanda Sobre Tóquio”, de David Lopes
Nota de Imprensa
23 de Abril 2024 José Manuel Bolieiro quer fazer dos Açores destino de residências literárias O Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, apresentou na segunda-feira o livro “Uma Varanda Sobre Tóquio”, de David Lopes, adiantando que, sob a iniciativa do autor, estará no próximo mês nos Açores a Prémio Nobel da Literatura Olga Tokarcsuck, naquela que se pretende ser a primeira de várias residências literárias. “Desde já, com inspiração neste projeto de residências literárias, e com o primeiro impulso e ajuda de David Lopes, divulgo, em primeira mão, que nos Açores teremos, no próximo mês, a primeira e experimental residência literária, com a escritora internacional, a Prémio Nobel Olga Tokarcsuck. Esta experiência pioneira, e com este nível, tem a iniciativa de David Lopes e o apoio de Câmara Municipal da Praia da Vitória”, declarou o Presidente do Governo. E prosseguiu: “Que felicidade esta realização, que distingue os Açores, lhe dá notoriedade e notabilidade mundial, desde logo entre escritores de elevado gabarito e premiados nacional e internacionalmente”. A apresentação de “Uma Varanda Sobre Tóquio” decorreu na livraria Letras Lavadas, em Ponta Delgada. José Manuel Bolieiro lembrou na ocasião que o XIV Governo Regional “está a criar o designado Cheque Livro, no valor de 100 euros, como incentivo à aquisição de um livro, em papel, para respetiva leitura”, que “vale como prenda de aniversário a cada jovem que perfaça os seus 18 anos de idade”. Ademais, o governante lembrou o desígnio de cada vez mais tornar os Açores, já de si um arquipélago de escritores, um “arquipélago de leitores”. “A primeira viagem de David Lopes ao Japão foi em 2019, por trabalho. É curioso o facto de ser numa altura em que se perfaziam exatamente 130 anos sobre a chegada, pela primeira vez a terras nipónicas, do famoso escritor e oficial da Marinha Venceslau de Morais. Venceslau de Morais, durante 40 anos e até à sua morte em 1929, partilhou as suas experiências íntimas do quotidiano japonês com os seus leitores portugueses, através de vários livros que publicou sobre assuntos ligados ao Oriente e em especial o Japão. Com David Lopes, não temos apenas o privilégio de ler o seu livro, como igualmente em relação Venceslau de Morais, mas sim temos a oportunidade de o ter aqui entre nós”, enalteceu José Manuel Bolieiro. David Lopes foi presidente da Aeon Topvalu, uma empresa pertencente ao Grupo Aeon do Japão. Anteriormente, foi administrador e CEO da Fundação Francisco Manuel dos Santos e administrador do Oceanário de Lisboa. É licenciado em Organização e Gestão de Empresas, tendo exercido durante três anos as funções de presidente internacional da empresa americana Daymon Worldwide (uma empresa global, líder no desenvolvimento de marcas alimentares), onde foi responsável pela gestão de ‘joint ventures’ internacionais e desenvolvimento de operações de negócios e expansão na América Latina, Europa, Ásia e África. É membro fundador do Conselho da Diáspora Portuguesa e o atual empreendedor de um projeto de leitura pública ("A Casa das Letras") numa pequena vila alentejana. “Quis escrever este livro, pois o Japão foi a minha experiência pessoal e profissional mais intensa e diferente. Quis escrever muito do que fui descobrindo todos os dias. Primeiro, era para ser um arrumador de memória e uma partilha com amigos e conhecidos, e depois foram eles que me disseram que estes retratos podiam chegar mais longe e criar um maior interesse comum entre leitores portugueses e japoneses, sobre uma história que tem também muito em comum”, diz o autor sobre “Uma Varanda Sobre Tóquio”.
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Dia Mundial da Terra
Nota de Imprensa
22 de Abril 2024 “Para cuidar, é preciso conhecer”, lembra Presidente do Governo no Dia Mundial da Terra O Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, assinalou hoje, no Dia Mundial da Terra, numa sessão perante dezenas de jovens do 1.º ciclo, que “para cuidar, é preciso conhecer”, incentivando estes a partilhar ensinamentos adquiridos com a família e amigos. “Obrigado por me receberem tão bem aqui nesta escola. Vocês são atentos e respeitosos. É muito bom estar aqui a celebrar este dia tão importante. Na escola aprendemos as coisas importantes para a nossa vida. E podem com esses ensinamentos falar com os vossos amigos e a família em casa”, sublinhou José Manuel Bolieiro. O governante falava na Escola Básica Integrada Canto da Maia, em Ponta Delgada, numa sessão dedicada ao Dia Mundial da Terra. Dirigindo-se aos jovens alunos, declarou: “falem destas coisas. Já percebi que sabem muito e podem também ensinar a família e os amigos sobre sustentabilidade, de como olhamos e cuidamos da nossa natureza, e do orgulho que temos e devemos ter na nossa natureza”. O Dia Mundial da Terra foi criado, a 22 de abril de 2009, através da Resolução n.º 63/278 da Assembleia Geral das Nações Unidas Este dia é uma forma de defender a preservação do meio ambiente e encontrar um equilíbrio justo entre as necessidades económicas, sociais e ambientais, tanto para as gerações presentes como para as futuras. Apela também à sociedade civil para que assuma um papel ativo na aplicação de medidas de proteção do nosso planeta. Na sequência desta comemoração mundial, o Grupo Português da ProGEO (Associação Europeia para a Conservação do Património Geológico) decidiu proclamar 22 de abril como Dia Nacional do Património Geológico. Para celebrar estas efemérides, a Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática promove este ano iniciativas, em todas as ilhas, com a comunidade escolar, dinamizando a atividade “Cavidades Vulcânicas dos Açores” e o lançamento oficial do Guia Infantil, com o mesmo título, da Oferta de Atividades de Sensibilização Ambiental Escolar 2023/24. O Guia Infantil Cavidades Vulcânicas dos Açores é o terceiro de uma coletânea de guias elaborados e desenvolvidos pelo Açores Geoparque Mundial da UNESCO, com o patrocínio dos grupos de ação local ARDE, ADELIAÇOR e GRATER. Com o lançamento deste guia, pretende-se dar continuidade à missão dos dois anteriores, “Os Vulcões dos Açores” (2013) e “As Rochas dos Açores” (2015), na educação e sensibilização das crianças açorianas para a temática da vulcanologia, proteção civil, formação de ilhas vulcânicas, diversidade de rochas existentes nos Açores e a sua utilização.
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Conferência “Portugal é os Açores – EUA e Açores na Guerra Fria (1945-1965)”
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23 de Abril 2024 Açores devem tirar partido do valor estratégico da Base das Lajes, frisa Artur Lima O Vice-Presidente do Governo Regional dos Açores, Artur Lima, defendeu na segunda-feira, na vila das Lajes, que a Base das Lajes “não é uma peça de museu”, mas um “reabilitado ativo para o país, para os EUA, para a Europa e para o NATO, que os Açores deverão tirar o devido partido para o seu desenvolvimento regional e local”. “Não haja dúvidas de que queremos servir e também queremos, todavia, ser servidos com justas e merecidas contrapartidas pela nossa importância geoestratégica”, reiterou. Artur Lima falava, na Sociedade Recreio Lajense, à margem de uma conferência intitulada “Portugal é os Açores – EUA e Açores na Guerra Fria (1945-1965)”, proferida pelo professor da Universidade Estadual do Ceará, Tácito Rolim, doutorado em História. “Os Açores, e as Lajes em especial, não deixaram, e jamais deixarão, de ser um ativo fulcral para a política de defesa e segurança do Ocidente”, vincou, lembrando que a “geopolítica não é estática e as conjunturas evoluem e alteram-se”. Na sua intervenção inicial, o Vice-Presidente do Governo recordou que a Base das Lajes trouxe ao arquipélago e à ilha Terceira “progresso, desenvolvimento, emprego e afirmação da Região no plano mundial”, mas legou igualmente “consequências que carecem de resolução efetiva”. A esse propósito, Artur Lima destacou o problema da contaminação dos solos e aquíferos na Praia da Vitória que tem exigido “demonstração de força, firmeza e diálogo para que o assunto seja tratado com o cuidado que merece”. Artur Lima sublinhou, contudo, que “anos e anos de relação especial com os EUA” e de “presença amigável na ilha Terceira” são “condições justificadoras para se criar um centro interpretativo que valorize este património histórico”. “O Centro Interpretativo da Base das Lajes terá uma dimensão de valorização do património e da cultura, mas pretende também assumir-se como um espaço dedicado à investigação e à produção científica de novos conhecimentos sobre o papel geoestratégico da região”, afirmou. Esta iniciativa foi organizada no âmbito do plano de estudos e trabalhos para a criação do Centro Interpretativo da Base das Lajes, desenvolvido em colaboração com o Instituto Histórico da Ilha Terceira (IHT). A comissão científica do Centro Interpretativo será constituída por António José Telo, professor catedrático de História na Academia Militar, Luís Andrade, professor catedrático de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade dos Açores, e Tácito Rolim, orador na conferência.
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Reunião do Conselho Consultivo Regional para os Assuntos da Imigração (CCRAI)
Nota de Imprensa
22 de Abril 2024 Aprovado "Guia da Contratação de Cidadãos Estrangeiros nos Açores", anuncia Paulo Estêvão O Secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, Paulo Estêvão, anunciou hoje, após a primeira reunião de 2024 do Conselho Consultivo Regional para os Assuntos da Imigração (CCRAI), que foi aprovado o "Guia da Contratação de Cidadãos Estrangeiros nos Açores", documento com “informações muito importantes” para empregadores e futuros empregados estrangeiros na Região. “É um guia que vai fornecer informações muito importantes para quem quiser instalar-se na Região Autónoma dos Açores e desempenhar aqui a sua profissão. As entidades patronais terão aqui também um mapa de tudo o que é preciso fazer”, declarou o governante, falando no final da reunião tida no Palácio da Conceição, em Ponta Delgada. Reconhecendo “grande pressão” do tecido empresarial no que diz respeito à falta de mão de obra, o Secretário Regional defendeu o recrutamento de profissionais de fora da Região, sendo necessária uma articulação em áreas como a habitação ou a educação. “As pessoas que vêm para os Açores têm de ser recebidas com toda a dignidade”, vincou ainda Paulo Estêvão. E concretizou: “Vemos a imigração como um fenómeno que é fundamental para o crescimento económico da Região e da nossa parte temos todo o interesse e estamos vocacionados para integrar bem e dar boas respostas nas nossas instituições, seja na segurança social, saúde ou educação”. O CCRAI, que hoje se reuniu, tem como objetivo assegurar a participação e a colaboração das associações representativas dos imigrantes, dos parceiros sociais, das instituições de solidariedade social e de outras organizações que prestam apoio social e cultural aos imigrantes, na definição e coordenação das políticas de integração social e de combate à exclusão. Na primeira reunião deste órgão sob a presidência de Paulo Estêvão, a agenda de trabalhos incluiu também testemunhos setoriais da presidente da Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas dos Açores (AICOPA), Alexandra Bragança, e da presidente da Delegação dos Açores da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, Cláudia Chaves. A reunião encerrou com uma evocação do Dia da Comunidade Luso-Brasileira, que se comemora anualmente a 22 de abril, através de depoimentos de duas imigrantes brasileiras sobre a sua integração na sociedade açoriana, nomeadamente, Eleonora Marino Duarte, do Rio de Janeiro, e Ângela Fernandes, de São Paulo. Criado em 2002, o CCRAI tem como principal missão colaborar na execução das políticas de integração social dos imigrantes que visem a eliminação das discriminações e a promoção da igualdade de oportunidades e participar na definição de medidas e ações que contribuam para a melhoria das condições de vida dos imigrantes e para a defesa dos seus direitos. Com a quinta alteração ao Decreto Regulamentar Regional n.º 30/2002/A, de 22 de novembro, através do Decreto Regulamentar Regional n.º 36/2023/A, o CCRAI passou a ser constituído pelos diretores regionais das Comunidades, da Educação, da Solidariedade Social, do Emprego e Qualificação Profissional, da Saúde e da Promoção da Igualdade e Inclusão Social, e por representantes da Câmara de Comércio e Indústria dos Açores, da AIPA – Associação dos Imigrantes dos Açores, da CRESAÇOR – Cooperativa Regional de Economia Solidária / Gabinete de Apoio a Migrantes, da ASIBA – Associação dos Imigrantes Brasileiros nos Açores, da União Regional das Instituições Particulares de Solidariedade Social dos Açores, da Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores, da Guarda Nacional Republicana, da Polícia de Segurança Pública, da Polícia Judiciária e da Agência para a Integração, Migrações e Asilo, I. P. O Governo dos Açores tem implementado uma política de desenvolvimento de iniciativas e estratégias que promovam a plena integração dos cidadãos imigrantes, reconhecendo o contributo ativo destes para o enriquecimento da sociedade açoriana nas mais variadas áreas.
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Visita Hospital do Divino Espírito Santo (HDES)
Nota de Imprensa
20 de Abril 2024 Realização de vitrectomias representa “dia histórico” para o Serviço Regional de Saúde, valoriza José Manuel Bolieiro O Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, acompanhou hoje, no Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, a realização das primeiras vitrectomias no Serviço Regional de Saúde (SRS), um “dia histórico” para o setor, por entre profissionais de saúde e utentes. “É um dia histórico porque uma reivindicação que tem décadas está agora colmatada”, assinalou o Presidente do Governo, que esteve acompanhado pela Secretária Regional com a tutela da Saúde, Mónica Seidi, pela Administração do HDES e pelo médico Gil Resendes, Diretor de Serviço de Oftalmologia do hospital micaelense. “Conjugámos todo este diálogo. Com a adesão do Conselho de Administração, estamos a capacitar o SRS com maior capacitação, para servir melhor a nossa população”, prosseguiu José Manuel Bolieiro. E acrescentou: “Com orgulho, em nome do Governo e da cidadania, digo que hoje é um dia histórico. Os doentes, nomeadamente a nível oftalmológico, podem confiar na nossa capacidade diferenciadora”. O SRS passa desde hoje a realizar vitrectomias, um tipo de cirurgia no segmento oftalmológico – a operação é realizada normalmente em doentes com patologia retina, na qual se incluem, por exemplo, os doentes diabéticos. Durante décadas foi necessário enviar estes doentes para o Porto, para o Hospital de Santo António, em números que ultrapassavam as duas centenas por ano e representavam custos para o SRS que podem agora ser reduzidos. A partir de agora este procedimento é realizado em Ponta Delgada, no HDES, resolvendo muitos problemas ligados à deslocação, acompanhamento, ausências no local de trabalho, etc. As cirurgias são, na sua maioria, em ambulatório e com anestesia local - havendo necessidade de internamento será sempre num máximo de 24 horas, o que poderá acontecer nas situações em que se opte por anestesia local. Numa fase inicial as cirurgias serão realizadas com os colegas do Hospital de Santo António, mas a intenção é conseguir contratar um médico oftalmologista com esta especialidade.
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