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Horta , 4 de Dezembro de 2018

Açores são região chave no ciclo de vida das tartarugas, afirma Diretor Regional dos Assuntos do Mar

O Diretor Regional dos Assuntos do Mar expressou hoje, na Horta, a convicção de que, no âmbito do projeto LIFE Natura Azores, que vai arrancar em breve na Região, o funcionamento da Rede de Arrojamentos de Cetáceos dos Açores (RACA) seja “revisto e otimizado, envolvendo todas as entidades corresponsáveis pela salvaguarda e o processamento de arrojamentos de megafauna marinha”.

 

Filipe Porteiro falava à margem de uma reunião organizada pelos parceiros do projeto europeu INDICT, nomeadamente a Direção Regional dos Assuntos do Mar, o Fundo Regional para a Ciência e Tecnologia, o centro de investigação IMAR e a empresa Flying Sharks, que gere o Aquário de Porto Pim, no Faial.

 

Durante o encontro, que teve como foco o manuseamento de animais marinhos, em especial as tartarugas marinhas, no âmbito da RACA e dos projetos europeus INDICIT, COSTA, mas também Mistic Seas I e II, o Diretor Regional salientou que a RACA deve ser vista como “uma rede não só dirigida a cetáceos, mas a toda a megafauna marinha”.

 

“Os Açores são uma região chave no ciclo de vida das tartarugas”, defendeu Filipe Porteiro, referindo que estes animais nascem, maioritariamente, nas praias da Flórida, nos EUA, e passam cerca de oito a 15 anos no oceano aberto, derivando com a circulação geral do Atlântico Norte até voltarem às praias de origem para se reproduzirem.

 

A investigação sobre estes animais nos Açores, que começou nos anos 80, através de parcerias entre o Centro Archie Carr, da Universidade da Flórida do Sul,  e o Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores, “tem continuado ao longo dos anos, mas hoje há uma atenção científica mais intensa sobre estes organismos oceânicos”, afirmou.

 

“Reportar o estado de conservação das tartarugas marinhas no seu ambiente é uma exigência da Diretiva Quadro Estratégia Marinha”, frisou o Diretor Regional, acrescentando que os estados e as regiões europeias são “obrigados a recolher informação”, através de programas de monitorização, que indiquem o estado de conservação, “para além das medidas que são necessárias implementar para o ‘bom estado ambiental’ destes organismos e do ecossistema de que fazem parte”.

 

Filipe Porteiro lembrou ainda que as tartarugas marinhas encontradas mortas nas costas das ilhas, ou no mar envolvente, “são usadas para fins científicos que permitem aferir as causas de morte”, nomeadamente o consumo inadvertido de plásticos flutuantes, a presença de anzóis no aparelho digestivo ou o abalroamentos por embarcações.

 

O Diretor Regional salientou que as tartarugas “que se encontram moribundas, debilitadas ou feridas” são transportadas para o Aquário de Porto Pim, onde ficam sujeitas a metodologias de recuperação, sendo posteriormente devolvidas ao mar, quando reabilitadas.

 

Por serem muito vulneráveis à pesca de palangre de superfície ou à ingestão de lixo marinho, as tartarugas marinhas estão classificadas e protegidas por diversas políticas internacionais, nacionais e regionais de conservação da natureza, nomeadamente pela Convenção de Bona, CITES, IUCN, OSPAR, Diretiva Habitats, Diretiva Quadro Estratégia Marinha (DQEM), e também pelo quadro jurídico da biodiversidade nos Açores.

 

“A educação ambiental sobre tartarugas é fundamental na criação de massa crítica que contribua para a conservação destas espécies”, sublinhou o Diretor Regional.

 

A reunião que decorreu hoje, na Fábrica da Baleia, envolveu os parceiros operacionais da RACA, nomeadamente Vigilantes da Natureza dos Parques Naturais de Ilha, GNR, Câmara Municipal da Horta, Observatório do Mar dos Açores, centros de investigação e veterinários.

 

Neste encontro foram abordados temas como os procedimentos operacionais, os protocolos de amostragem e de reabilitação respeitantes ao salvamento de tartarugas marinhas.


GaCS/DRAM
 
 
 
 
 
   
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