O Diretor Regional da Ciência e Tecnologia adiantou que o Governo dos Açores investiu, no primeiro semestre deste ano, 200 mil euros na promoção da literacia e cidadania digitais e no desenvolvimento de competências de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), acrescentando que “já é certo que, até ao final de 2019, o investimento ultrapassará os 300 mil euros”.

Em causa está o financiamento de medidas previstas na iniciativa PRO-TIC, lançada em 2018, e que, segundo Bruno Pacheco, visa “promover a aquisição de competências necessárias para uma cidadania digital plena, com particular relevo para os grupos de cidadãos mais vulneráveis, como os da faixa etária da terceira idade, os cidadãos com deficiência ou os jovens desempregados”.

Bruno Pacheco referiu ainda que “este ano, o financiamento das TIC passou, por exemplo, pelo apoio à aquisição de equipamentos informáticos, periféricos adaptados e software específico, tendo abrangido mais de uma centena de alunos e cidadãos com deficiência, num montante que ultrapassou os 100 mil euros”.

Por outro lado, o Diretor Regional salientou que “a aposta do Governo dos Açores passou também pelo financiamento da criação das Oficinas de Competências Digitais, que pretendem fomentar a literacia e a inclusão digitais, no âmbito das ferramentas de e-Government, bem como a especialização em tecnologias e aplicações digitais, e a reorientação profissional para as tecnologias da informação e da comunicação”.

“Esta é uma forma de promovermos as competências digitais, desde as mais básicas às mais avançadas, através da formação de crianças, jovens e adultos”, afirmou Bruno Pacheco.

A este propósito, adiantou que “já foram financiadas uma dezena de Oficinas de Competências Digitais, encontrando-se para breve a constituição de mais 12”, o que significa que serão criadas 22 oficinas na Região, que representam “um investimento total de cerca de 200 mil euros”.

A par da implementação das Oficinas de Competências Digitais, o Governo dos Açores tem levado a cabo uma série de outras medidas para promover o ensino de código, programação e robótica, como é o caso dos Clubes de Programação e Robótica, já implementados em 22 escolas do arquipélago e cuja criação e funcionamento representa um investimento de cerca de 120 mil euros.