O Presidente do Governo dos Açores recebeu hoje, em Ponta Delgada, o Secretário-Geral da UGT, Carlos Silva, um encontro que serviu para analisar o percurso feito pela Região nos últimos anos e que tem permitido a recuperação económica e social que se verifica atualmente num conjunto de setores.
“Este foi um encontro que permitiu passar em revista o trajeto que a Região fez, quer nos anos mais exigentes e desafiantes que passámos, quer nos anos mais recentes, de recuperação efetiva e concreta que todos os dados comprovam”, afirmou Vasco Cordeiro.
Em declarações aos jornalistas, o Presidente do Governo apontou o exemplo do percurso feito ao nível da redução do desemprego, que permitiu que a Região passasse de uma taxa de 18 por cento, no primeiro trimestre de 2014, para uma taxa de 8,3 por cento, no último trimestre de 2017, sendo que essa taxa, no último ano, representou uma diminuição de 50 por cento em relação à verificada em 2014.
Segundo disse, esta evolução positiva dos Açores é também comprovável pelo número de projetos de investimento privado candidatados ao sistema de incentivos Competir+, assim como pela dinâmica económica que se verifica em diversos setores de atividade e não apenas no setor turístico.
“Eu sei que, para quem ainda está desempregado, o facto de se ter reduzido 50 por cento a taxa de desemprego não diz muito ou não diz nada”, referiu o Presidente do Governo, ao salientar que estes indicadores positivos servem, assim, de incentivo para o trabalho e para a definição de medidas e de políticas que ainda são necessárias concretizar.
No encontro com o Secretário-Geral da UGT foram ainda analisados os mecanismos que a Região colocou em funcionamento para, sobretudo no período mais exigente da crise, apoiar quem se encontrava numa situação de maior fragilidade.
“Estes mecanismos, com a dinâmica empresarial privada que se regista atualmente, estão agora a ser aligeirados”, garantiu o Presidente do Governo, adiantando que foi também analisada a proposta que o Executivo Regional apresentou à Assembleia Legislativa com vista à transformação do Conselho de Concertação Estratégica no Conselho Económico e Social, a qual resultou do diálogo mantido com parceiros sociais, nomeadamente a Federação Agrícola dos Açores, a Câmara do Comércio e Indústria dos Açores e a UGT.