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Ponta Delgada 16-07-2009

Qualidade da água da Lagoa das Sete Cidades revela acentuada melhoria


Imagem: CVARG

Os resultados obtidos nas campanhas de 2008 no âmbito do estudo da evolução da qualidade da água, do desenvolvimento de cianobactérias e da toxicidade na lagoa das Sete Cidades, desenvolvido pela Universidade Nova de Lisboa em colaboração com a Direcção Regional do Ordenamento do Território e dos Recursos Hídricos, indicam ter ocorrido uma melhoria acentuada da qualidade da água da Lagoa das Sete Cidades, facto que confirma a tendência já observada nos resultados referentes aos anos de 2006 e 2007.

Os dados apresentados no relatório de 2008 reflectem melhorias não só na transparência das massas de água, mas também menores concentrações de nutrientes responsáveis pela eutrofização. Tal traduziu-se em mais baixas densidades de fitoplâncton, em geral, e de cianobactérias, em particular, não se tendo verificado “blooms” destes organismos com tão grande expressão como os verificados em anos anteriores.

Os valores médios do índice de Estado Trófico (TSI) oscilaram ao longo de 2008 entre 40 e 46 na Lagoa Azul e entre 46 e 56 na Lagoa Verde, indicando que a Lagoa das Sete Cidades melhorou o seu estado trófico, afastando-se da tendência para a eutrofia. Presentemente pode considerar-se que o sistema já se encontra em transição da mesotrofia para a oligotrofia na Lagoa Azul e da eutrofia para a mesotrofia na Lagoa Verde.

Com base no referido estudo, constata-se que as intervenções realizadas na bacia hidrográfica da Lagoa das Sete Cidades, nomeadamente a construção de açudes e valas de intersecção de escorrências e da retenção de caudal sólido, começam a dar resultados significativos. A melhoria da qualidade da água tem sido mais notória na Lagoa Azul do que na Lagoa Verde, entre outros aspectos, devido às diferenças que evidenciam em termos de morfometria e perfil hidrológico.

De acordo com os especialistas importa continuar todo o trabalho de monitorização que vem sendo desenvolvido, no sentido de se avaliar o impacte da implementação de todas as medidas previstas nos planos de ordenamento das bacias hidrográficas de ambas as lagoas.

Recorda-se que o Governo aprovou recentemente a elaboração dos planos de ordenamento das bacias hidrográficas das lagoas das Flores e das restantes lagoas de S. Miguel, incluindo a do Fogo, e tem em curso a elaboração de tais instrumentos de gestão para as lagoas da ilha do Pico.

Autor: DROTRH/DSRH

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