A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo afirmou hoje, na Horta, que os Açores progrediram “significativamente” no tratamento dos resíduos urbanos, tendo valorizado em 2016 cerca de metade da produção.
Marta Guerreiro, que falava na apresentação do Relatórios do Resíduos Urbanos de 2016, salientou que “a reciclagem de resíduos de embalagens provenientes da recolha seletiva foi de 54,7 quilos por habitante na Região, acima da média nacional", que é de 31 quilos, e superando os 47 quilos que constituem os objetivos do país para 2020.
“A evolução registada permite inferir que a Região está em condições de cumprir com as metas do Plano Estratégico de Prevenção e Gestão de Resíduos dos Açores (PEPGRA), desde que, até 2020, entrem em funcionamento as infraestruturas previstas para São Miguel”, salientou.
Marta Guerreiro frisou também o facto de "sete das nove ilhas do arquipélago terem promovido a valorização de mais de metade dos respetivos resíduos urbanos, com o exemplo da ilha das Flores a atingir o pleno da valorização (100%) e o objetivo de aterro zero”.
Relativamente às medidas para a redução do consumo de sacos de plásticos, cuja primeira fase se iniciou a 1 de abril de 2016, abrangendo apenas as grandes superfícies comerciais, a titular da pasta do Ambiente afirmou que essas medidas “induziram uma mudança substancial nos hábitos dos consumidores, promovendo a substituição dos sacos de plástico descartáveis por meios alternativos e reutilizáveis, o que se traduziu na retirada do mercado de 12,6 milhões de sacos de plástico, em apenas nove meses”.
“Os dados apresentados hoje aqui mostram que as intenções do Governo Regional estão a ser cumpridas, no âmbito daquele que pretendemos ser um modelo de desenvolvimento centrado em práticas sustentáveis, enquanto um todo”, salientou Marta Guerreiro, destacando os Açorianos como os protagonistas desta mudança de paradigma.
GaCS/HMB