Estava uma noite chuvosa e escura, estávamos todos reunidos quando chegou o Paulo (o nosso guia) e, com as nossas lanternas, iniciamos a nossa caminhada.
Andamos, andamos até que alguém ligou para o Paulo … ficamos todos entusiasmados. Alguém tinha encontrado um cagarro e a nossa ajuda era necessária.
Quando chegamos ao local o cagarro estava morto, devido ao impacto da queda. Todos molhados e muito tristes pegamos no cagarro, colocamos o mesmo dentro da caixa apropriada para o efeito, e seguimos viagem.
Quando chegamos ao Clube Naval paramos para restabelecer as energias, tínhamos um belo lanche que nos esperava.
Já quentinhos, graças ao chocolate quente da Eduarda, estávamos prontos para regressar ao ponto de partida. Foi então que o Paulo, recebeu uma nova chamada com a indicação de uma outra ocorrência. Ficamos ansiosos por saber se este exemplar estava vivo ou morto, mas quando chegamos ao ponto indicado (Forte de S. Brás) tivemos uma agradável surpresa pois o cagarro estava vivo. Realizamos todos os procedimentos adequados tiramos uma bela fotografia com o nosso amiguinho e fomos descansar.
Na manhã seguinte, dia 26, fomos libertar todos os cagarros encontrados nas brigadas da noite anterior e que sorte tivemos, eram vinte e um os exemplares.
Cada um de nós deu um nome ao seu amigo e libertou-o. Alguns foram tão rápidos que nem tivemos tempo de lhes desejar boa viagem, mas outros foram tão lentos que parecia não quererem deixar-nos para trás.
Foi mais uma grande aventura.