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Ponta Delgada 17-03-2014


O Subsecretário Regional da Presidência para as Relações Externas defendeu hoje, no Funchal, a importância de um trabalho conjunto para a promoção do denominado ‘crescimento azul’, frisando que os Açores assumem a sua ligação com o mar como uma opção política e estratégica.

“Não obstante a distância física que a geografia nos impõe e que nos caracteriza como Região Ultraperiférica, assumimos como necessária e fundamental a colaboração e cooperação com outras regiões e instituições do nosso espaço natural de inserção, a Macaronésia, mas também numa perspetiva atlântica alargada, tanto para leste como para oeste, o mesmo será dizer, tanto para o continente europeu como para o norte-americano”, afirmou Rodrigo Oliveira.

Na intervenção que proferiu na abertura do seminário “Plano de Ação para o Atlântico: O crescimento das Regiões Ultraperiféricas da UE e as oportunidades de cooperação territorial europeia”, salientou que, “por razões inerentes à sua localização geográfica, à natureza do seu território e ao papel que o mar desempenha na vida quotidiana dos açorianos, a Estratégia Marítima para a Região Atlântica assume a maior importância para os Açores”.

O Subsecretário Regional recordou que os Açores estão situados no coração do Atlântico e possuem uma Zona Económica Exclusiva com cerca de um milhão de quilómetros quadrados, onde existe “uma extraordinária diversidade de recursos, habitats e sistemas de incalculado potencial económico”.

“O Governo dos Açores tem desenvolvido um conjunto de instrumentos jurídicos e programas ao nível da gestão de recursos, proteção ambiental e investigação que visam explorar as potencialidades existentes e colocá-las ao serviço do desenvolvimento sustentável da Região, do País e da Europa”, afirmou, destacando o papel da Universidade dos Açores, através dos seus centros de investigação especializada, “que tem vindo a permitir ampliar o conhecimento do mar dos Açores nos mais variados domínios”.

Para Rodrigo Oliveira, “a dimensão marítima reorienta a perspetiva tradicional sobre as Regiões Ultraperiféricas, centrada nos seus constrangimentos, e salienta a sua real importância e valor e o seu inestimável contributo para a construção de um novo paradigma de crescimento para a União Europeia”.

Nessa perspetiva, além da crescente relevância das atividades marítimo-turísticas, destacou “as perspetivas que se abrem no âmbito da exploração subaquática de metais de grande valor comercial”, como o cobre e o cobalto, ou ainda o potencial dos recursos haliêuticos e da enorme biodiversidade.

“Estes territórios marítimos constituem um elemento fundamental para o desenvolvimento de novos processos biotecnológicos e de produtos que poderão levar a inovadores bens transacionáveis com grande valor, na área da saúde ou da nutrição humana e animal”, frisou, alertando, no entanto, que as Regiões Ultraperiféricas “não podem ser apenas um palco para estas descobertas”, sendo necessária uma “ação concertada” para que possam beneficiar do conhecimento e do valor acrescentado que delas resulta.

“O ‘crescimento azul’ nas Regiões Ultraperiféricas tem essa quádrupla dimensão que urge potenciar e abordar de uma forma integrada: recursos biológicos, recursos minerais, recursos energéticos e plataformas para os mais importantes avanços científicos da humanidade”, frisou Rodrigo Oliveira, recordando a importância da cooperação entre as RUP da Macaronésia para o melhor aproveitamento do novo período de programação financeira da União Europeia entre 2014 e 2020.

“A investigação científica e tecnológica no domínio do Mar é muito dispendiosa e os custos de investimento necessariamente avultados para poderem ser suportados exclusivamente com os recursos de uma região ou de um só país, sem esquecermos que os benefícios da investigação aqui produzida podem e são, na sua grande maioria, de relevância internacional e ‘capitalizados’ por grupos de investigação noutros pontos do globo, nomeadamente, na União Europeia”, afirmou.

Nessa perspetiva, defendeu que a cooperação ao nível do espaço da Macaronésia deve ser assumido como “um instrumento privilegiado para continuar a fomentar a formação científica avançada, incentivar a criação de parcerias e grupos de trabalho multidisciplinares internacionais e deverá permitir a consolidação de infraestruturas científicas e tecnológicas de suporte, experimentação e desenvolvimento da investigação marinha, bem como de crescimento azul nas nossas regiões”.

Autor: GaCS/FR

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