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São Miguel 08-02-2012

Tubarão-tigre na Ribeira Grande


Arrojou, dia 8 de Fevereiro, na Praia dos Poços, Concelho da Ribeira Grande, um tubarão-tigre (Odontaspis ferox), já em fase de decomposição. Os agentes da Proteção da Natureza e do Ambiente da Guarda Nacional Republicana (SEPNA), os Vigilantes da Natureza e uma equipa da Universidade dos Açores dirigiram-se ao local depois de alertados por populares. Constataram tratar-se de um macho maturo, com 3,2 metros de comprimento.
 
Apesar de haver nota de animais desta espécie nos Açores, com comprimentos entre o metro e meio e os três metros, é raro o seu arrojamento. Aliás, até ao momento, há apenas conhecimento de mais dois registos de arrojamentos de tubarões, tendo estes ocorrido um na ilha de S. Miguel e outro na ilha de Santa Maria, ambos no ano passado. Nesses casos, não foi registada a espécie.

Nos Açores, apenas foram registados indivíduos desta espécie com sexo masculino, o que indicia a sua possível agregação de acordo com o género em volta das nossas ilhas. De qualquer forma, serão necessários mais registos para estudar e garantir esta hipótese. Apesar deste animal ter um comprimento razoável, está ainda longe do máximo dado para a espécie o qual é de seis metros. O tubarão-tigre é considerado um animal agressivo, devendo ser evitada a natação com estes animais.

O tubarão-tigre, pertence a uma espécie que pode ser encontrada nos fundos da plataforma continental e junto de ilhas, distribuindo-se até mais de 2000 metros de profundidade. Esta espécie alimenta-se de peixes, cefalópodes e crustáceos e está classificada como “vulnerável” no Livro Vermelho da IUCN.

As causas de morte são desconhecidas. Apesar disso, as mais prováveis são a morte natural ou a captura acidental e rejeição por parte da frota pesqueira.

Neste caso, a carcaça do animal foi enterrada, tendo a Câmara Municipal da Ribeira Grande providenciado o local e os meios para o transporte e efetuado o enterro da mesma.

“Apesar de não ser um fenómeno comum nos Açores, o arrojamento de mais este animal não é indiciador de qualquer anormalidade ambiental.” declarou Frederico Cardigos, diretor regional dos Assuntos do Mar, “No entanto, conciliando com outros eventos que ocorreram no arquipélago, teremos de estar particularmente atentos aos próximos acontecimentos e torna-se muito importante o acompanhamento da nossa instituição universitária.”

O Departamento de Biologia da Universidade dos Açores, através da equipa do Professor José Azevedo, recolheu amostras de tecido e o maxilar. Com estes elementos será possível verificar a população e obter mais pistas sobre a causa de morte.

Este foi mais um caso acompanhado pela Rede de Arrojamento de Cetáceos dos Açores (RACA), coordenada pela Secretaria Regional do Ambiente e do Mar. A RACA desempenha desta forma uma extensão da sua missão nuclear, os cetáceos, o que acontece também com as focas e as tartarugas que ocasionalmente dão à costa nos Açores.

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Autor: Correio dos Açores

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