Pesquisa
 
 
Feed de RSS
  icon de rss Ver o feed  
Zonas
 

Açores
Corvo
Faial
Flores
Graciosa
Pico
Santa Maria
São Jorge
São Miguel
Terceira

 

.

<Abril de 2024>
segterquaquisexsábdom
25262728293031
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293012345
Últimos conteúdos
 
CONTACTOS E LOCALIZAÇÃO
 
Destaques
 
Prémio Nacional da Paisagem
 Mais »
Prémio de Defesa Nacional e Ambiente 2009 | Zona Militar dos Açores
 Mais »
 
Do papel à ação >> Diversificação da economia florestal >> Faixas tampão e galerias ripícolas

Foi realizada a plantação de manchas lineares de floresta nativa (Laurissilva) que servem de proteção às linhas de água e taludes adjacentes ao longo de 2 km. Nestas áreas sensíveis não serão realizados cortes florestais no futuro, minimizando assim os riscos de erosão e degradação das margens das linhas de água.

Uso de novas técnicas florestais, com a mecanização sempre que possível na preparação do terreno, e de novo o uso de tubos protetores individuais revolucionaram a plantação das espécies nativas. As espécies plantadas foram o folhado (Viburnum tinus ssp. subcordatum); a urze (Erica azorica); a Uva-da-serra (Vaccinium cylindraceum); o azevinho (Ilex azorica); o pau-branco (Picconia azorica); a faia-da-terra (Morella faya); o sanguinho (Frangula azorica); o cedro-do-mato (Juniperus brevifolia); o teixo (Taxus baccata); a ginjeira-brava (Prunus azorica); e o loureiro-bravo (Laurus azorica). Tendo em conta a sensibilidade das áreas em questão, o controlo e remoção dos silvados foram realizados apenas com manutenção mecânica e manualmente, implicando manutenções mais frequentes. Para minimizar o seu custo, aumentando as hipóteses de sobrevivência das espécies cujo plantio escasseava, usaram-se tubos protetores individuais de material biodegradável numa quantidade considerável de plantas ao longo dos 2 km de “faixas tampão” já instaladas. Por ser uma técnica nova nos Açores, em especial na sua aplicação a espécies de floresta nativa, foram deixadas algumas parcelas de controlo sem tubos - para comparação de taxas de sobrevivência e crescimento nas monitorizações que têm vindo a ser realizadas anualmente, e que agora comprovam a sua eficácia.

Anteriormente a estes ensaios a taxa de mortalidade de espécies plantadas em pastagens era muito elevada. Com as novas técnicas adoptadas a taxa de sobrevivência destas espécies nos primeiros anos cruciais atinge agora os cerca de 90%, para além de haver crescimentos anuais da ordem de 1,2 m para algumas espécies. Crescimentos estes anteriormente também relativamente desconhecidos, pois persistia o mito de que as espécies da Laurissilva tinham crescimentos anuais muito pequenos, isto provavelmente fruto de as manchas de Laurissilva persistirem apenas nos locais mais inóspitos (zonas de altitude, com solos pobres e fortes exposições ao vento). Na plantação destas faixas estiveram envolvidas várias escolas, que com a preparação prévia do terreno pelos efetivos militares, conseguiram plantar milhares de árvores e arbustos.

Arquivo fotográfico do Furnas LandLab

Ações de manutenção em faixa tampão na Bacia Hidrográfica da Lagoa das Furnas


Calendário de Eventos
 
<Abril de 2024>
segterquaquisexsábdom
25262728293031
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293012345
 

HOMEA PAISAGEMSALVAR A LAGOADO PAPEL À AÇÃOO CENTROPARCERIASCONTACTOS E LOCALIZAÇÃONOTÍCIAS

©2004-2024 Presidência do Governo dos Açores
Todos os Direitos Reservados

Portal do Governo dos Açores
Governo Regional dos Açores  UE